Em pacientes multíparas ou com mais de 38 anos.
É a eliminação de parte do material ovular, com presença de endométrio espesso e heterogêneo, espessura > 15mm na ultrassonografia.
É a implantação do embrião fora da superfície endometrial da cavidade uterina, podendo ocorrer de forma tubária, ovariana, abdominal, cervical ou intersticial.
Dosagem imediatamente antes da administração da droga, no 4º e no 7º dias após o tratamento. Quedas dos títulos de beta-HCG >15%, apuradas no 4º e no 7º dias, indicam bom prognóstico e devem ser monitorizadas semanalmente até a negativação dos títulos.
Causas maternas (doenças infecciosas ou não) e fetais (especialmente alterações cromossômicas).
Repouso no leito e analgésicos. O uso de progestogênios é uma medida polêmica e não há indicação de uso pelo Ministério da Saúde do Brasil.
Término da gestação antes das primeiras 20 a 22 semanas ou nascimento de fetos com menos de 500g.
Descolamento decidual. O colo uterino está fechado e o útero é compatível com o esperado para a idade gestacional.
Variações na pressão arterial e na frequência cardíaca.
Mola hidatiforme (completa ou parcial), mola invasora, coriocarcinoma, tumor trofoblástico epitelioide, tumor de leito placentário.
Elevação de beta-hCG em 3 medidas semanais ou ocorrência de plateau em 4 medidas semanais.
É uma complicação do abortamento originada de manipulação uterina em condições precárias, muitas vezes causada por germes anaeróbios e outras bactérias, com manifestações como febre, alterações da frequência cardíaca e comprometimento do estado geral.
Dor abdominal, sangramento vaginal e atraso menstrual.
Gestação ectópica íntegra de até 4cm no maior diâmetro, estabilidade hemodinâmica, desejo de procriação, beta-HCG sérico <5.000mUI/mL e crescente em 2 dosagens consecutivas, líquido livre restrito à pelve, função hepática, renal e hemogramas normais, ausência de batimentos cardíacos embrionários.
Sangramento vaginal, perda de vesículas por via vaginal, sinais e sintomas por grande proliferação trofoblástica, altura uterina maior do que a esperada, altos níveis de HCG, cistos teca-luteínicos, hipertireoidismo, hiperêmese gravídica e pré-eclâmpsia precoce (antes de 20 semanas).
Beta-hCG semanal por um mês, quinzenal por três meses e mensal até um ano.
Realização da circlagem cervical, preferencialmente pela via vaginal, entre 12 e 16 semanas de idade gestacional.
Saco gestacional sem embrião ou com embrião morto que não é eliminado após 30 dias do diagnóstico.
Não tem tecido fetal ou embrionário.
Não há indicação de quimioterapia profilática.
Quando o beta-hCG é maior que 1.500 a 2.000 mUI/ml.
Antecedente de DIP, falha do DIU, falha de contracepção de emergência, cirurgias tubárias prévias, falha de esterilização tubária, evento prévio de gestação ectópica, tratamentos de fertilização in vitro.
É a eliminação de todo o conteúdo da gestação, não restando material ovular na cavidade uterina.
Febre, alterações da frequência cardíaca, comprometimento do estado geral, fluxo genital purulento ou com odor fétido, observadas por alterações hematológicas e bioquímicas.
Dor à palpação, localizada ou generalizada.
Dilatação cervical com velas de Hegar e esvaziamento uterino por vácuo aspiração.
Principal causa de aborto tardio de repetição.
Presença de dores abdominais intensas, aumento do sangramento e eliminação de coágulos, aparecimento das transformações do colo uterino.
Saco gestacional extrauterino, embrião com ou sem batimentos cardíacos, vesícula vitelínica, anel tubário, massa sólida ou complexa na pelve.
Em não metastática e metastática.
Metástase pulmonar ou pélvica, beta-HCG sérico <40.000mUI/mL, tempo de evolução desde o esvaziamento <4 meses.
Volume uterino, idade da paciente, paridade e desejo de engravidar no futuro.
Está fechado e o útero é menor que o esperado para a idade gestacional.
É necessário estabilizar a paciente e iniciar antibioticoterapia com ampla cobertura antibiótica antes do esvaziamento uterino, podendo ser necessária a histerectomia total para o controle completo do processo infeccioso.
Dosagem de beta-HCG sérico com ultrassonografia transvaginal.
Os ovários devem ser preservados.
Dilatação cervical indolor, ausência de sangramento, protrusão das membranas amnióticas na vagina e posterior rotura das membranas, seguida de expulsão fetal.
Acelerar o esvaziamento uterino, reduzindo o volume e a duração da hemorragia, aliviando as dores da paciente e encurtando a exposição da cavidade uterina a agentes infecciosos. Curetagem ou AMIU se antes de 12 semanas.
Sangramento vaginal, amolecimento uterino e uma massa anexial dolorosa palpável em cerca de 50% dos casos.
Esvaziamento molar e seguimento clínico. A NTG requer quimioterapia e/ou cirurgia.