Câncer de mama.
A adenina sempre se pareia com a timina (AT) e a guanina com a citosina (GC) por meio de ligações de hidrogênio.
Melanoma.
Mutação BRAF V600E.
Biópsias percutâneas, punção aspirativa por agulha fina (PAAF), exames laboratoriais e de imagem, ressonância magnética (RM) e PET-CT.
Porque cada nova molécula de DNA contém uma fita original e uma fita recém-sintetizada.
Quanto maior o número de linfonodos acometidos, pior o prognóstico, com maior risco de metástase.
PTEN é um supressor tumoral, e sua inativação resulta na ativação descontrolada da via PI3K/AKT/mTOR, promovendo a sobrevivência celular e resistência à apoptose.
James Watson e Francis Crick em 1953.
Leva à proliferação celular descontrolada e à disfunção do ciclo celular.
Significa que as duas fitas correm em direções opostas: uma fita vai de 5' para 3', enquanto a outra segue de 3' para 5'.
Transcrição e tradução.
Mutações em genes que regulam o ciclo celular, como proto-oncogenes ou genes supressores de tumor, podem causar divisão celular descontrolada e formação de tumores.
Cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia, terapia direcionada anti-HER2, e terapia biológica e imunoterapia.
A personalização do tratamento, com o uso de terapias específicas para cada subtipo, melhora as chances de controle da doença e sobrevida.
Menarca precoce, menopausa tardia, primeira gestação a termo após os 30 anos, nuliparidade, uso de contraceptivos hormonais ou terapia de reposição hormonal.
As vias RAS/RAF/MEK/ERK e PI3K/AKT/mTOR.
Recombinação homóloga (HR) e junção de extremidades não homólogas (NHEJ).
Transportar a mensagem genética do núcleo para o ribossomo, onde ocorre a síntese de proteínas.
RE positivo, RP positivo ou negativo, HER2 positivo ou negativo e alta expressão de Ki-67.
Mutações nos genes BRCA1 e BRCA2.
Purinas (adenina [A] e guanina [G]) e pirimidinas (timina [T] e citosina [C]).
As células do melanoma expressam enzimas como as metaloproteinases de matriz (MMPs), que degradam a matriz extracelular.
A compactação do DNA em cromossomos facilita o processo de segregação dos genes durante a divisão celular, permitindo que as células-filhas recebam a informação genética completa.
Um método de reparo do DNA que liga diretamente as extremidades quebradas do DNA, mas pode resultar em pequenas inserções ou deleções.
Negativo para RE, RP e HER2.
O gene TP53 codifica a proteína p53, que é crucial para a resposta ao dano no DNA, induzindo a parada do ciclo celular ou promovendo a apoptose.
Proto-oncogenes são genes normais que regulam o crescimento e a divisão celular. Quando mutados, podem se transformar em oncogenes, promovendo a divisão celular descontrolada.
Achados provavelmente benignos (risco de malignidade inferior a 2%), geralmente requer acompanhamento de curto prazo.
Ligar os fragmentos de Okazaki para formar uma fita completa e contínua.
Armazenar, transmitir e expressar informações genéticas.
Devido à sua alta capacidade metastática.
A DNA polimerase adiciona nucleotídeos livres às novas fitas de DNA, seguindo a fita parental como molde e sintetizando a nova fita na direção 5' para 3'.
As topoisomerases aliviam a tensão causada pelo superenrolamento do DNA à frente da forquilha de replicação, cortando e religando a fita de DNA.
Atuam como 'freios' para impedir o crescimento descontrolado, mas quando inativados, são positivos para a oncogênese.
Possui atividade de correção (proofreading), removendo nucleotídeos mal emparelhados logo após a sua inserção.
RE positivo, RP positivo, HER2 negativo e baixa expressão de Ki-67.
A estrutura de dupla hélice do DNA, formada por nucleotídeos emparelhados, é fundamental para seu papel como portadora da informação genética, permitindo a replicação precisa e a transmissão da herança genética.
Os fragmentos de Okazaki são pequenos fragmentos de DNA sintetizados de maneira descontínua na fita retardada, que são posteriormente unidos pela DNA ligase para formar uma fita contínua.
A telomerase adiciona sequências repetitivas de DNA às extremidades dos cromossomos (telômeros), impedindo o encurtamento progressivo do DNA durante a replicação em células germinativas, células-tronco e células cancerosas.
Altamente sugestivo de malignidade (risco acima de 95%), indicação clara para biópsia.
Os tumores precisam de um suprimento adequado de nutrientes e oxigênio, o que os leva a induzir a angiogênese, formando novos vasos sanguíneos que alimentam o tecido tumoral.
Os genes BRCA1 e BRCA2.
Mamografia a cada dois anos.
A radiação UV causa danos diretos ao DNA dos melanócitos, gerando mutações como dímeros de timina.
Armazenamento de informação genética, transmissão hereditária e expressão gênica.
A exatidão do pareamento das bases garante que a informação genética seja duplicada sem erros, preservando a continuidade do material genético ao longo das gerações.
As histonas desempenham um papel crítico na regulação da expressão gênica, determinando quais genes são acessíveis para transcrição em diferentes momentos e tipos de células.
A primase é uma RNA polimerase especializada que sintetiza um pequeno fragmento de RNA (primer), que serve como ponto de partida para a DNA polimerase iniciar a síntese da nova fita de DNA.
Achados benignos.
Corrigir erros no DNA que ocorrem devido a agentes ambientais ou erros intrínsecos durante a replicação do DNA.
Indivíduos com essas mutações têm uma predisposição extremamente alta para o desenvolvimento de cânceres de pele, incluindo o melanoma, devido à incapacidade de reparar os danos causados pela radiação ultravioleta.
Luminal A, Luminal B, HER2 Positivo e Basal-símile (Triplo-negativo).
Mutações no gene c-KIT.
Açúcar (desoxirribose), grupo fosfato e base nitrogenada.
A angiogênese fornece nutrientes e oxigênio ao tumor em expansão.
Terapias direcionadas como trastuzumabe ou pertuzumabe, e quimioterapia.
Melhor prognóstico, com baixa taxa de recidiva e alta sensibilidade à hormonioterapia.
O gene c-KIT codifica um receptor de tirosina quinase envolvido no crescimento e na sobrevivência celular. Mutações em c-KIT são comuns em subtipos específicos de melanoma e levam à ativação constitutiva da via de sinalização, promovendo o crescimento tumoral.
Exame inconclusivo, sendo necessário um exame complementar.
Receptores Hormonais (RE e RP), HER2 e Ki-67.
Está associada a tumores mais agressivos e que não respondem bem à hormonioterapia, mas podem ser tratados com terapias direcionadas como o trastuzumabe.
Inibidores de BRAF, como vemurafenibe, inibidores de MEK e AKT, e terapias que visam restaurar a função de TP53 ou inibir a via PI3K/AKT.
RE positivo, RP positivo ou negativo, HER2 positivo ou negativo, e alta expressão de Ki-67. Tumores mais agressivos que requerem tratamento mais intensivo.
A classificação molecular, aliada ao estadiamento e características clínicas, é crucial para guiar o tratamento e determinar o prognóstico do câncer de mama.
Cerca de 59.700 novos casos.
Alterações nas vias PI3K/AKT/mTOR e no gene TP53 favorecem a sobrevivência das células cancerígenas, impedindo a apoptose.
Reduzindo a expressão de antígenos e produzindo citocinas que suprimem a resposta imune.
Luminal A, Luminal B, HER2 Positivo e Basal-símile (Triplo-negativo).
O DNA está organizado em cromossomos, que são compostos por longas moléculas de DNA associadas a proteínas chamadas histonas.
HER2 positivo, RE e RP negativos.
As proteínas SSB se ligam às fitas de DNA parental após o desenrolamento para impedir que voltem a se emparelhar, estabilizando as fitas separadas e protegendo o DNA de ser degradado.
A DNA ligase é responsável por unir os fragmentos de Okazaki na fita retardada, selando as quebras nos esqueletos de açúcar-fosfato do DNA para formar uma fita contínua.
p14/ARF estabiliza p53, promovendo a resposta ao dano no DNA.
Garantem a correção de danos genéticos, e sua falha leva à instabilidade genômica, característica fundamental no desenvolvimento do melanoma e outros cânceres.
A determinação do status dos receptores hormonais e do HER2 guia diretamente o tratamento, com tumores RE e RP positivos respondendo bem à hormonioterapia e tumores HER2 positivos necessitando de terapias direcionadas.
Pequenos fragmentos de DNA sintetizados de forma descontínua na fita retardada durante a replicação do DNA.
Hormonioterapia, usando medicamentos como tamoxifeno ou inibidores de aromatase.
Ter uma cópia idêntica do DNA disponível.
O acúmulo de mutações compromete a deterioração e o funcionamento das células, levando ao envelhecimento celular e declínio funcional.
O gene NRAS é um proto-oncogene envolvido na via RAS-RAF-MEK-ERK, que regula o crescimento celular. Mutações em NRAS resultam na ativação contínua da via de sinalização, promovendo o crescimento celular descontrolado.
Resultam na desregulação do ciclo celular, permitindo que as células continuem a se dividir sem os freios normais.
O efeito Warburg é uma mudança no metabolismo das células cancerígenas, onde elas preferem a glicólise aeróbica em vez da fosforilação oxidativa, mesmo na presença de oxigênio, permitindo a síntese rápida de macromoléculas necessárias para o crescimento celular.
Mulheres entre 50 a 64 anos.
O etanol é convertido em acetaldeído, ambos carcinogênicos.
Estruturas nas extremidades dos cromossomos que são estendidas pela telomerase para garantir a replicação completa e impedir o encurtamento a cada ciclo de replicação.
Reparo por excisão de nucleotídeos (NER), reparo por excisão de bases (BER), reparo de bases mal emparelhadas (MMR) e reparo de quebra de dupla fita (DSB).
Corrige danos menores nas bases do DNA. Uma DNA glicosilase remove a base danificada, uma endonuclease corta o local, a DNA polimerase insere o nucleotídeo correto e a DNA ligase restaura a fita.
É o processo de replicação do DNA onde cada nova molécula contém uma fita original e uma recém-sintetizada.
Combinação de hormonioterapia e quimioterapia, e terapias anti-HER2 se HER2 positivo.
Xeroderma pigmentoso e síndrome de Lynch, que aumentam significativamente o risco de câncer.
4A: Baixa suspeição (2-10%), 4B: Suspeição moderada (10-50%), 4C: Alta suspeição (50-95%).
É crucial para o diagnóstico, prognóstico e definição das opções terapêuticas, permitindo a análise de biomarcadores específicos no tecido tumoral.
XPA faz parte do sistema de reparo por excisão de nucleotídeos (NER), corrigindo lesões no DNA causadas pela radiação UV.
RE positivo, RP positivo, HER2 negativo e baixa expressão de Ki-67. Tumores de crescimento lento com melhor prognóstico.
HER2 positivo, RE e RP negativos. Tratados com terapias anti-HER2 e possuem comportamento mais agressivo.
Elas podem apresentar antígenos anormais ou secreções que inibem a resposta imune, permitindo que continuem a se proliferar sem serem reconhecidas como ameaças.
T (Tumor), N (Nódulos linfáticos), M (Metástase).
Corrige grandes distorções na dupla hélice do DNA, como dímeros de timina causados por radiação UV. A falha no NER está associada a doenças como o xeroderma pigmentoso.
Um códon é um conjunto de três bases nitrogenadas que codifica um aminoácido, essencial para a síntese de proteínas.
Genes são segmentos de DNA que codificam proteínas específicas ou moléculas de RNA com funções determinadas.
Estadiamento, subtipo molecular e fatores prognósticos adicionais como o tamanho do tumor.
Regulam o ciclo celular e impedem a divisão celular descontrolada. Mutações nesses genes resultam na perda de suas funções inibitórias, permitindo o crescimento e a divisão celular sem controle.
O gene CDKN2A codifica as proteínas p16/INK4a e p14/ARF, que regulam o ciclo celular.
A ativação da telomerase, que preserva os telômeros, evitando a senescência e a catástrofe mitótica.
Corrige erros de emparelhamento que ocorrem durante a replicação do DNA. Deficiências no MMR estão associadas a síndromes de predisposição ao câncer, como a síndrome de Lynch.
A DNA helicase é responsável por abrir a dupla hélice de DNA, separando as fitas parentais ao quebrar as ligações de hidrogênio entre as bases nitrogenadas.
PTEN é um supressor de tumor que regula a via de sinalização PI3K/AKT/mTOR, controlando a sobrevivência celular e o metabolismo.
Proto-oncogenes promovem o crescimento celular e, quando mutados, podem resultar em proliferação celular descontrolada.
Desenvolvem resistência à morte celular programada (apoptose) frequentemente mediada por mutações em genes que regulam a apoptose.
Podem levar a alterações permanentes no genoma, resultando em câncer, doenças genéticas e envelhecimento precoce.
É fundamental para a manutenção da homeostase genômica e para evitar a progressão de mutações que poderiam levar a doenças graves.
Exame normal, sem achados suspeitos.
p16 inibe as quinases dependentes de ciclina CDK4 e CDK6, controlando a progressão do ciclo celular na fase G1.
Elas têm a capacidade de invadir tecidos adjacentes e metastatizar para locais distantes no corpo, envolvendo a interação entre as células tumorais e o microambiente tecidual.
A replicação do DNA é um processo semiconservativo, o que significa que cada molécula de DNA resultante contém uma fita original (fita parental) e uma nova fita sintetizada.
Quimioterapia, pois não respondem a hormonioterapia nem a terapias direcionadas ao HER2.
Pior prognóstico devido à agressividade e à falta de terapias-alvo, com taxa de sobrevida em 5 anos mais baixa.
É um sistema utilizado em mamografias, ultrassonografias e ressonâncias magnéticas para padronizar o relatório e orientar a conduta.
Malignidade confirmada por biópsia.
O gene BRAF codifica uma proteína serina/treonina quinase que faz parte da via de sinalização MAPK/ERK. Mutações em BRAF, especialmente a mutação V600E, são comuns em melanomas e levam à ativação constante da via, promovendo a divisão celular descontrolada.
Resulta na ativação constitutiva da via PI3K/AKT, promovendo a sobrevivência celular e a resistência à apoptose, facilitando o crescimento tumoral e a progressão do melanoma.
Indica que o tumor pode responder à hormonioterapia e geralmente tem um prognóstico mais favorável.
Indica um tumor de crescimento mais rápido e agressivo.
RE, RP e HER2 negativos. Mais comum em mulheres jovens e associado a um pior prognóstico, sendo sensível apenas à quimioterapia.