p.2
Fisiopatologia e Morfologia Renal na Nefropatia Diabética
Quais são as alterações mais precoces da doença renal diabética?
Aumento da matriz extracelular, espessamento da membrana basal glomerular e expansão mesangial acelular.
p.3
Fisiopatologia e Morfologia Renal na Nefropatia Diabética
Quais são as mudanças estruturais na fase 2 da nefropatia diabética?
Expansão mesangial e espessamento da membrana basal glomerular.
p.4
Fisiopatologia e Morfologia Renal na Nefropatia Diabética
O que a renina faz no plasma?
Catalisa a conversão de angiotensinogênio em angiotensina I.
p.2
Fisiopatologia e Morfologia Renal na Nefropatia Diabética
O que caracteriza a glomeruloesclerose nodular intercapilar?
Nódulos eosinófilos PAS+ e é mais específica para a nefropatia diabética.
p.3
Fisiopatologia e Morfologia Renal na Nefropatia Diabética
Quais mecanismos levam à hiperfiltração na nefropatia diabética?
Hiperglicemia persistente, reabsorção de glicose e sódio, hipernatremia, hipervolemia e liberação de PNA.
p.4
Fisiopatologia e Morfologia Renal na Nefropatia Diabética
Como a maior reabsorção de sódio no TCP afeta a mácula densa?
Faz com que seja reabsorvido menos NaCl, ativando o SRAA e causando vasoconstrição da a. eferente.
p.2
Classificação das Fases e Estágios da Nefropatia Diabética
Quais são as classes da classificação patológica da nefropatia diabética?
Classe I: espessamento da membrana basal; Classe II: expansão mesangial leve (IIa) ou grave (IIb); Classe III: glomeruloesclerose focal ou nodular; Classe IV: glomeruloesclerose avançada, difusa (>50% dos glomérulos).
p.3
História Natural da Nefropatia Diabética
Quais são as consequências da proteinúria declarada?
Redução da TFG e risco de progressão para rins terminais em 4-6 anos.
p.4
Fisiopatologia e Morfologia Renal na Nefropatia Diabética
Qual é o efeito da angiotensina II sobre a aldosterona?
Estimula a síntese e secreção de aldosterona, aumentando a reabsorção de Na⁺.
p.5
Manifestações Clínicas da Doença Renal Diabética
Quais são as manifestações clínicas da Fase IV da Doença Renal Diabética?
Síndrome urêmica e hipoglicemia.
p.2
História Natural da Nefropatia Diabética
Qual é a relação entre controle glicêmico e microalbuminúria?
O controle glicêmico, da pressão arterial, colesterol e triglicerídeos pode levar à regressão da microalbuminúria para normoalbuminúria.
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Tratamento e Controle da Nefropatia Diabética
Quando deve ser iniciado o tratamento dialítico em pacientes com DM?
Quando a TFG estiver < 15 mL/min.
p.1
Nefropatia Diabética: Definição e Conceito
Qual é o conceito de nefropatia diabética?
É a complicação microvascular decorrente da diabetes mellitus, caracterizada pelo aumento da excreção urinária de albumina e ausência de outras causas.
p.1
Diagnóstico da Nefropatia Diabética
Quais exames devem ser solicitados para o paciente com nefropatia diabética?
Exames de sangue para avaliar função renal, controle glicêmico e perfil lipídico, além de exames de urina para monitorar a excreção de albumina.
p.3
Fisiopatologia e Morfologia Renal na Nefropatia Diabética
O que ocorre na fase de hiperfiltração?
A TFG fica de 20 a 40% acima do normal e há alterações estruturais no glomérulo.
p.4
Fisiopatologia e Morfologia Renal na Nefropatia Diabética
O que ocorre com a expressão de SGLT2 no túbulo proximal durante a hipertrofia?
Aumenta, resultando em maior reabsorção de sódio no TCP.
p.1
Fatores de Risco para Nefropatia Diabética
Quais são os fatores de risco para nefropatia diabética?
Idade, história familiar positiva, hipertensão arterial, hiperglicemia, dislipidemia, hipercolesterolemia, retinopatia, raça (negros, hispânicos) e tabagismo.
p.5
Diagnóstico da Nefropatia Diabética
Quando deve ser feito o rastreio para Nefropatia Diabética em pacientes com DM tipo 1?
Após 5 anos de doença, a partir dos 11 anos.
p.6
Tratamento e Controle da Nefropatia Diabética
Qual é o objetivo do tratamento da nefropatia diabética?
Evitar a progressão da piora da função renal e reduzir a proteinúria.
p.6
Tratamento e Controle da Nefropatia Diabética
Quais são os efeitos adversos do uso de IECA/BRA?
Hipercalemia e queda da função renal.
p.4
Classificação das Fases e Estágios da Nefropatia Diabética
O que caracteriza a fase III da nefropatia diabética?
Albuminúria severamente aumentada (> 300 mg/dia) e progressão para doença renal crônica.
p.1
Classificação das Fases e Estágios da Nefropatia Diabética
Quais são os estágios de evolução da nefropatia diabética?
Estágio I: hipertrofia/hiperfunção iniciais; Estágio II: excreção normal de albumina, lesões glomerulares já presentes; Estágio III: microalbuminúria; Estágio IV: proteinúria clínica; Estágio V: falência renal.
p.3
Classificação das Fases e Estágios da Nefropatia Diabética
Quais são os estágios da nefropatia diabética?
Pré-nefropatia (fase 1), ND incipiente (fase 2), ND manifesta (fase 3), DRC (fase 5).
p.2
História Natural da Nefropatia Diabética
Quais são as causas da microalbuminúria?
Hiperglicemia e corpos cetônicos, com a albuminúria persistente entre 30 - 300 mg.
p.4
Fisiopatologia e Morfologia Renal na Nefropatia Diabética
Qual é a primeira etapa do funcionamento do SRAA?
A diminuição da pressão arterial causa diminuição da perfusão renal, percebida pelos mecanorreceptores nas arteríolas aferentes.
p.5
Classificação das Fases e Estágios da Nefropatia Diabética
O que caracteriza a Fase IV - Azotêmica da Nefropatia Diabética?
É a fase de insuficiência renal e uremia, com taxa de filtração glomerular abaixo de 40 ml/min e elevação da creatinina sérica.
p.5
Complicações Associadas à Nefropatia Diabética
Quais complicações vasculares estão associadas à Nefropatia Diabética?
Retinopatia, neuropatia diabética e aumento do risco cardiovascular.
p.3
Manifestações Clínicas da Doença Renal Diabética
O que caracteriza a macroalbuminúria?
Albumina > 300 mg/g de creatinina ou > 300 mg/24h.
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História Natural da Nefropatia Diabética
O que caracteriza a fase de normoalbuminúria na nefropatia diabética?
Albuminúria < 30 mg de creatinina ou <30 mg/24h, sendo o controle glicêmico o principal determinante da transição para microalbuminúria.
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Tratamento e Controle da Nefropatia Diabética
Qual é a recomendação para o uso de inibidores SGLT-2?
Recomendado em todos os pacientes com TFG 30-60 ml/min ou albuminúria > 200mg/g.
p.4
Classificação das Fases e Estágios da Nefropatia Diabética
O que caracteriza a fase II da nefropatia diabética?
Albuminúria moderadamente aumentada (30 - 300 mg/dia) e expansão da matriz mesangial.
p.1
Classificação das Fases e Estágios da Nefropatia Diabética
Como é classificada a nefropatia diabética em fases?
Fase I: hiperfiltração; Fase II: microalbuminúria fixa (30 - 300 mg/24h); Fase III: proteinúria manifesta (>300 mg/24h); Fase IV: fase azotêmica.
p.1
Tratamento e Controle da Nefropatia Diabética
Qual a proposta terapêutica para o paciente com nefropatia diabética?
Controle rigoroso da glicemia, tratamento da hipertensão, modificação do estilo de vida e monitoramento da função renal.
p.3
Fisiopatologia e Morfologia Renal na Nefropatia Diabética
Quais são as alterações iniciais na fase pré-nefropatia da nefropatia diabética?
Aumento da pressão capilar intraglomerular e perda da eletronegatividade da membrana basal glomerular.
p.2
Fisiopatologia e Morfologia Renal na Nefropatia Diabética
Qual é o impacto da hiperglicemia na patogenia da nefropatia diabética?
Leva à produção de AGEs e ROS, que promovem a expressão de genes pró-fibróticos e pró-inflamatórios, aumentando a hiperfiltração glomerular.
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História Natural da Nefropatia Diabética
Qual é a relação entre microalbuminúria e o tempo de evolução do diabetes mellitus?
Início do DM até microalbuminúria leva cerca de dez anos.
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Epidemiologia da Nefropatia Diabética
Qual é a principal causa de Doença Renal Crônica (DRC) nos EUA?
A doença renal diabética.
p.5
Diagnóstico da Nefropatia Diabética
Como é feito o diagnóstico da Nefropatia Diabética?
Através de screening para albuminúria, confirmação com albuminúria em urina de 24h e exames para rastreio.
p.5
Fisiopatologia e Morfologia Renal na Nefropatia Diabética
O que caracteriza a acidose tubular renal tipo IV?
Lesão tubular que dificulta a secreção de renina, gerando hipoaldosteronismo hiporreninêmico e acidose metabólica hiperclorêmica hipercalêmica.
p.4
Fisiopatologia e Morfologia Renal na Nefropatia Diabética
Quais são as consequências da expansão da matriz mesangial?
Causa desorganização das estruturas glomerulares e alteração na filtração, levando à albuminúria.
p.5
Manifestações Clínicas da Doença Renal Diabética
Por que ocorre hipoglicemia na Fase IV da Nefropatia Diabética?
Devido à redução na excreção dos fármacos hipoglicemiantes, que circulam e agem por mais tempo.
p.5
Diagnóstico da Nefropatia Diabética
Quais são os critérios para biópsia renal na Nefropatia Diabética?
Proteinúria com menos de 5 anos do diagnóstico de DM1, hematúria dismórfica, ausência de retinopatia diabética, rins de tamanho reduzido e insuficiência renal de rápida evolução.
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Manifestações Clínicas da Doença Renal Diabética
Quais são algumas manifestações clínicas da fase III da nefropatia diabética?
Hipertensão arterial sistêmica, edema periférico e retinopatia.
p.1
Diagnóstico da Nefropatia Diabética
Qual é o diagnóstico provável para o paciente J.C.T.?
Nefropatia diabética, considerando a proteinúria e o histórico de diabetes mellitus.
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Tratamento e Controle da Nefropatia Diabética
É necessário realizar biópsia renal em casos de nefropatia diabética?
Geralmente não é necessária, a menos que haja dúvida diagnóstica ou suspeita de outra patologia renal.
