Qual é a função do VEF1 pós-broncodilatador na DPOC?
Não é utilizado para confirmação diagnóstica, mas sim para o estadiamento da doença.
O que caracteriza o paciente 'blue bloater'?
Exame físico compatível com hipoxemia crônica.
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p.13
Classificação e Estadiamento da DPOC

Qual é a função do VEF1 pós-broncodilatador na DPOC?

Não é utilizado para confirmação diagnóstica, mas sim para o estadiamento da doença.

p.9
Sintomas e Quadro Clínico

O que caracteriza o paciente 'blue bloater'?

Exame físico compatível com hipoxemia crônica.

p.13
Fisiopatologia da DPOC

Qual é a consequência da coalescência dos espaços aéreos em pacientes enfisematosos?

Diminuição da difusão e aumento patológico da complacência.

p.21
Tratamento Farmacológico e Não Farmacológico

Qual é a relação entre broncodilatadores e DPOC?

Os broncodilatadores são essenciais no tratamento de manutenção da DPOC, assim como o corticoide inalatório é para a asma.

p.19
Diagnóstico e Exames Complementares

Quais são os três passos para avaliar um paciente com DPOC segundo o documento GOLD?

1. Confirmação diagnóstica espirométrica da DPOC; 2. Avaliação do grau de limitação ao fluxo aéreo na espirometria; 3. Avaliação sintomática/risco de exacerbações.

p.5
Epidemiologia e Fatores de Risco

O que deve ser considerado em um paciente jovem com histórico familiar de DPOC?

Deficiência de alfa-1-antitripsina.

p.19
Classificação e Estadiamento da DPOC

Quais são as classificações espirométricas da DPOC segundo o GOLD?

GOLD 1, 2, 3 e 4.

p.14
Diagnóstico e Exames Complementares

Quais são as alterações radiográficas observadas na DPOC?

Retificação das hemicúpulas diafragmáticas, hipertransparência pulmonar, coração alongado, aumento da distância entre os espaços intercostais e aumento do recesso retroesternal.

p.5
Fisiopatologia da DPOC

Qual é a via final comum na fisiopatologia da DPOC?

Dano tecidual, levando à bronquite crônica e ao enfisema.

p.15
Diagnóstico e Exames Complementares

Qual é a função do ecocardiograma Doppler em pacientes com DPOC?

Avalia a disfunção de câmaras direitas e o grau de contribuição do coração esquerdo na dispneia.

p.18
Classificação e Estadiamento da DPOC

O que a classificação combinada da DPOC considera?

O grau de obstrução (VEF1 pós-BD) e a combinação de sintomas e exacerbações.

p.24
Tratamento Farmacológico e Não Farmacológico

Como deve ser a terapia para o Grupo B da DPOC?

Iniciar com um broncodilatador (LABA ou LAMA) e associar se necessário.

p.2
Tratamento Farmacológico e Não Farmacológico

Quais medidas têm impacto na sobrevida de pacientes com DPOC?

Medidas não farmacológicas.

p.25
Tratamento Farmacológico e Não Farmacológico

Quais são os efeitos colaterais da corticoterapia inalatória na DPOC?

Monilíase oral e maior risco de pneumonia adquirida na comunidade.

p.15
Fisiopatologia da DPOC

O que é Cor Pulmonale?

Sobrecarga de câmaras direitas devido à vasoconstrição hipoxêmica da vasculatura pulmonar.

p.8
Definição e Características da DPOC

Como é conhecido o fenótipo da Bronquite Crônica?

Blue bloater (edemaciado azul).

p.29
Tratamento Farmacológico e Não Farmacológico

Qual é a importância da purulência do escarro na EADPOC?

É o sintoma com maior força na indicação da terapia antimicrobiana.

p.11
Diagnóstico e Exames Complementares

O que pode indicar valores acima de 0,7 para jovens?

Pode representar obstrução.

p.12
Diagnóstico e Exames Complementares

Quais distúrbios ventilatórios podem ser identificados pela espirometria?

Obstrutivo, Restritivo e Misto/Combinado.

p.14
Classificação e Estadiamento da DPOC

Qual é a relação entre o enfisema Parasseptal e pneumotórax?

O enfisema Parasseptal é mais associado a pneumotórax.

p.22
Tratamento Farmacológico e Não Farmacológico

Quais são as três principais classes farmacológicas para o tratamento da DPOC?

Beta-2-agonistas, antagonistas muscarínicos e corticoide inalatório.

p.5
Fisiopatologia da DPOC

Qual é a perda de função pulmonar progressiva após o pico de VEF1?

Aproximadamente 20 ml por ano.

p.11
Diagnóstico e Exames Complementares

O que indica uma relação VEF1/CVF abaixo de 0,7?

Obstrução fixa ao fluxo aéreo.

p.21
Tratamento Farmacológico e Não Farmacológico

Qual intervenção farmacológica tem impacto na sobrevida dos pacientes com DPOC?

Nenhuma intervenção farmacológica tem impacto na sobrevida.

p.14
Diagnóstico e Exames Complementares

Qual é a função da tomografia computadorizada do tórax na DPOC?

Diagnóstico diferencial, screening de nódulo pulmonar e planejamento de conduta cirúrgica.

p.22
Vacinação no Portador de DPOC Estável

Qual vacina é recomendada anualmente para portadores de DPOC?

Vacina anti-influenza (gripe).

p.17
Classificação e Estadiamento da DPOC

Qual é a correlação entre VEF1 pós broncodilatador e sintomas na DPOC?

Existe uma fraca correlação, por isso é necessária uma avaliação sintomática formal.

p.6
Fisiopatologia da DPOC

O que a cascata inflamatória leva na DPOC?

Dano tecidual, culminando em bronquite crônica e enfisema.

p.14
Classificação e Estadiamento da DPOC

O que caracteriza o enfisema Panacinar?

Destruição em todo o ácino respiratório, comum na deficiência de alfa-1-antitripsina.

p.12
Fisiopatologia da DPOC

Qual é a característica do distúrbio ventilatório obstrutivo na espirometria?

VEF1 reduzido, CVF reduzido e VEF1/CVF reduzido.

p.26
Tratamento Farmacológico e Não Farmacológico

Qual é o tratamento de eleição para pacientes com deficiência de alfa-1-antitripsina?

Reposição da enzima.

p.4
Tratamento Farmacológico e Não Farmacológico

Qual é o tratamento para a deficiência de alfa-1-antitripsina?

Semelhante ao da DPOC, com possibilidade de reposição da enzima para casos progressivos.

p.16
Diagnóstico e Exames Complementares

Qual exame deve ser solicitado para todos os pacientes com diagnóstico de DPOC?

Dosagem de alfa-1-antitripsina.

p.16
Diagnóstico e Exames Complementares

O que a presença de eosinófilos no sangue periférico indica?

Correla com a presença de eosinófilos no escarro e é um preditor de resposta ao corticoide inalatório.

p.7
Sintomas e Quadro Clínico

Quais são os sintomas mais comuns da DPOC?

Tosse, dispneia crônica e progressiva, expectoração, sibilância, opressão torácica, fadiga, perda de peso, anorexia, ansiedade e depressão.

p.17
Classificação e Estadiamento da DPOC

Quais são os três dados necessários para classificar adequadamente um paciente com DPOC?

1- VEF1 pós broncodilatador; 2- Sintomatologia do paciente (grau de dispneia); 3- Frequência e gravidade das exacerbações nos últimos 12 meses.

p.29
Sintomas e Quadro Clínico

Quais são os sintomas cardinais que sugerem infecção na EADPOC?

Piora da dispneia, piora da tosse e aumento ou mudança do aspecto do escarro.

p.10
Diagnóstico e Exames Complementares

O que indica a presença de obstrução fixa ao fluxo aéreo na espirometria?

O diagnóstico de DPOC está feito.

p.14
Classificação e Estadiamento da DPOC

Quais são os tipos de enfisema classificados na tomografia?

Enfisema Parasseptal, Enfisema Panacinar e Enfisema Centroacinar.

p.21
Importância da Cessação Tabágica

Como deve ser abordada a cessação tabágica nas consultas?

Deve ser abordada sistematicamente, inclusive para fins de prevenção de recaída.

p.24
Tratamento Farmacológico e Não Farmacológico

Qual é a terapia inicial recomendada para o Grupo C da DPOC?

Iniciar com um LAMA, que tem impacto na dispneia e prevenção de exacerbações.

p.24
Tratamento Farmacológico e Não Farmacológico

Qual é a abordagem para o Grupo D da DPOC?

Iniciar com um LAMA e adicionar um LABA se a dispneia persistir.

p.5
Epidemiologia e Fatores de Risco

Qual é a característica de um paciente jovem com DPOC que não é tabagista?

Histórico familiar de DPOC precoce e enfisema com predomínio em campos inferiores.

p.11
Diagnóstico e Exames Complementares

Qual é a condição necessária para o diagnóstico de DPOC?

Obstrução fixa ao fluxo aéreo (VEF1/CVF pós-broncodilatador < 0,7).

p.9
Sintomas e Quadro Clínico

Quais são os principais achados ao exame físico em pacientes com Cor Pulmonale?

Manifestações clínicas específicas que podem ser observadas.

p.25
Tratamento Farmacológico e Não Farmacológico

Quando considerar descontinuar o corticoide inalatório na DPOC?

Em casos de história de exacerbação aguda da DPOC e pneumonia de repetição.

p.14
Diagnóstico e Exames Complementares

A radiografia de tórax é um método diagnóstico para DPOC?

Não, a radiografia de tórax não diagnostica DPOC.

p.29
Sintomas e Quadro Clínico

Qual sintoma é o que mais prediz exacerbação bacteriana na EADPOC?

A purulência do escarro.

p.24
Tratamento Farmacológico e Não Farmacológico

Qual é a terapia inicial para o Grupo A da DPOC?

Pode ser de curta ou longa ação, anticolinérgicos ou beta-2-agonistas inalatórios.

p.12
Tratamento Farmacológico e Não Farmacológico

DPOC sem resposta ao broncodilatador na espirometria significa que o paciente não responderá ao tratamento?

Não, não significa.

p.8
Sintomas e Quadro Clínico

Qual é a característica da hipoxemia na Bronquite Crônica?

É precoce e causa cianose.

p.8
Sintomas e Quadro Clínico

Qual é a característica da hipoxemia no Enfisema?

É tardia.

p.10
Diagnóstico e Exames Complementares

Quais características clínicas estão associadas à bronquiectasia?

Escarro purulento de grande monta e infecções de repetição.

p.28
Tratamento Farmacológico e Não Farmacológico

O que é a cirurgia de redução volumétrica pulmonar?

É uma cirurgia em que parte do volume pulmonar é ressecado para reduzir a hiperinsuflação, facilitando o recolhimento elástico pulmonar.

p.8
Fisiopatologia da DPOC

Qual é a diferença na Capacidade Pulmonar Total (CPT) entre os fenótipos?

Na Bronquite Crônica, é discretamente aumentada; no Enfisema, é mais aumentada.

p.6
Epidemiologia e Fatores de Risco

Qual fator genético está associado ao enfisema?

Deficiência de alfa-1-antitripsina.

p.2
Diagnóstico e Exames Complementares

O que o exame físico compatível com hiperinsuflação não diagnostica?

DPOC.

p.5
Fisiopatologia da DPOC

Qual é o pico de VEF1 e em que faixa etária ocorre?

O pico de VEF1 ocorre entre os 20 e 30 anos.

p.21
Tratamento Farmacológico e Não Farmacológico

Quais são os objetivos do tratamento farmacológico e não farmacológico da DPOC?

Aumento de sobrevida, tratamento sintomático e redução de riscos de exacerbações futuras.

p.16
Diagnóstico e Exames Complementares

Qual exame deve ser realizado em toda consulta para pacientes com DPOC?

Oximetria.

p.15
Diagnóstico e Exames Complementares

Qual é a característica do eletrocardiograma em pacientes com DPOC avançada?

Onda P apiculada (onda P Pulmonale) e desvio do eixo cardíaco para a direita.

p.22
Importância da Cessação Tabágica

Qual é o risco associado ao uso de cigarros eletrônicos?

Evolução com lesão pulmonar aguda (LPA) induzida pelos cigarros eletrônicos.

p.21
Tratamento Farmacológico e Não Farmacológico

Quais medidas têm impacto na sobrevida de pacientes com DPOC?

Cessação tabágica, oxigenoterapia domiciliar prolongada e cirurgia de redução volumétrica pulmonar.

p.10
Diagnóstico e Exames Complementares

Qual é o principal diagnóstico diferencial da DPOC?

Asma.

p.14
Classificação e Estadiamento da DPOC

Qual tipo de enfisema é mais comum em tabagistas?

Enfisema Centroacinar (centrolobular).

p.18
Exacerbação Aguda da DPOC

Qual é a relação entre hospitalizações por EADPOC e prognóstico?

Estão associadas a um pior prognóstico e risco aumentado de óbito.

p.8
Sintomas e Quadro Clínico

Como os pacientes com Enfisema costumam expirar?

Com os lábios semicerrados.

p.4
Fisiopatologia da DPOC

Qual é a consequência da deficiência de alfa-1-antitripsina?

Destruição dos septos interalveolares e enfisema panacinar.

p.23
Tratamento Farmacológico e Não Farmacológico

O que significa a sigla SABA na farmacologia da DPOC?

Short-Acting Beta2-Agonist (Beta 2 Agonista de Curta Ação).

p.23
Tratamento Farmacológico e Não Farmacológico

O que significa a sigla LABA?

Long-Acting Beta2-Agonist (Beta 2 Agonista de Longa Ação).

p.9
Fisiopatologia da DPOC

Qual é a condição que pode evoluir em pacientes com DPOC por hipoxemia crônica?

Cor Pulmonale.

p.29
Exacerbação Aguda da DPOC

O que são as Exacerbações Agudas da DPOC (EADPOC)?

Toda piora aguda sintomática, com necessidade de terapêutica adicional, excluindo diagnósticos diferenciais.

p.29
Exacerbação Aguda da DPOC

Quais são algumas causas respiratórias que podem levar a EADPOC?

Pneumonia, tromboembolismo pulmonar, derrame pleural e trauma torácico.

p.22
Importância da Cessação Tabágica

Qual é a evidência sobre o uso de cigarros eletrônicos na cessação tabágica?

Não existem evidências de que auxiliem na cessação tabágica.

p.11
Diagnóstico e Exames Complementares

Qual é o erro comum ao utilizar a relação VEF1/CVF?

Utilizar o mesmo corte para todas as idades.

p.25
Tratamento Farmacológico e Não Farmacológico

O que deve ser considerado no tratamento inicial da DPOC estável?

O tratamento inicial deve focar em broncodilatadores e cessação do tabagismo.

p.26
Tratamento Farmacológico e Não Farmacológico

Qual é a indicação do uso de antibióticos na DPOC?

Estão indicados para tratamento de exacerbação moderada a grave e/ou presença de expectoração purulenta.

p.22
Reabilitação Pulmonar e Cuidados Adicionais

Qual é o impacto da reabilitação pulmonar em pacientes com DPOC estável?

Melhora da dispneia, situação de saúde e tolerância aos esforços.

p.22
Reabilitação Pulmonar e Cuidados Adicionais

Quais são os benefícios da reabilitação pulmonar além da melhora física?

Redução nos sintomas de ansiedade e depressão.

p.6
Fisiopatologia da DPOC

O que pode desenvolver na doença avançada da DPOC?

Hipertensão pulmonar do grupo III.

p.8
Fisiopatologia da DPOC

Qual é a relação entre a retenção de CO2 e os fenótipos?

Na Bronquite Crônica, a retenção de CO2 é mais comum; no Enfisema, é tardia.

p.24
Tratamento Farmacológico e Não Farmacológico

Quais são os efeitos colaterais do Roflumilast?

Diarreia e emagrecimento.

p.27
Tratamento Farmacológico e Não Farmacológico

O que é a Oxigenoterapia Domiciliar Prolongada (ODP) e qual seu impacto?

É uma medida que impacta na sobrevida do paciente com DPOC, mas tem indicações selecionadas.

p.23
Tratamento Farmacológico e Não Farmacológico

Qual é o principal representante dos SAMA?

Brometo de Ipratrópio.

p.9
Sintomas e Quadro Clínico

O que o baqueteamento digital sugere em vez de DPOC?

Neoplasia ou doenças supurativas do pulmão, como abscesso ou bronquiectasia.

p.13
Sintomas e Quadro Clínico

O que caracteriza os pacientes enfisematosos com DPOC?

Hiperinsuflação dinâmica, que causa dispneia e aumento do Volume Residual (VR) e da Capacidade Pulmonar Total (CPT).

p.29
Exacerbação Aguda da DPOC

Quais são algumas causas cardíacas que podem causar EADPOC?

Insuficiência cardíaca congestiva, arritmias e doença arterial coronariana.

p.18
Exacerbação Aguda da DPOC

Qual é o maior preditor de exacerbações futuras na DPOC?

A presença de exacerbações nos últimos 12 meses.

p.24
Tratamento Farmacológico e Não Farmacológico

Qual é a terapia de resgate recomendada para todos os grupos de DPOC?

SABA de resgate deve ser prescrito para todos os grupos.

p.4
Epidemiologia e Fatores de Risco

Quais são os fatores de risco ambientais para a DPOC?

Exposições ocupacionais, poluição do ar externo e queima de biomassa.

p.22
Vacinação no Portador de DPOC Estável

Quem deve receber a vacina antipneumocócica polivalente?

Todos os portadores de DPOC com 65 anos ou mais e pacientes mais jovens com comorbidades.

p.17
Classificação e Estadiamento da DPOC

Qual é a principal classificação sintomática para pacientes com DPOC?

Modified Medical Research Council (mMRC), que varia de 0 a 4 e leva em conta apenas a dispneia.

p.22
Tratamento Farmacológico e Não Farmacológico

Qual é o principal objetivo da terapia farmacológica na DPOC?

Melhora dos sintomas, redução das exacerbações e melhora da qualidade de vida.

p.6
Sintomas e Quadro Clínico

Qual é a definição de bronquite crônica?

Tosse com expectoração crônica por pelo menos três meses consecutivos durante dois ou mais anos.

p.28
Tratamento Farmacológico e Não Farmacológico

O que é bulectomia?

É um procedimento para enfisema bolhoso que consiste na remoção de grandes bolhas de enfisema que não têm papel nas trocas gasosas.

p.28
Tratamento Farmacológico e Não Farmacológico

Quais são os resultados esperados da broncoscopia intervencionista?

Melhora da tolerância aos esforços, qualidade de vida e função pulmonar em 6-12 meses após a intervenção.

p.2
Diagnóstico e Exames Complementares

Qual exame não diagnostica DPOC?

Radiografia de tórax e tomografia de tórax.

p.9
Fisiopatologia da DPOC

Qual é a consequência a longo prazo da hipoxemia crônica em pacientes com DPOC?

Insuficiência ventricular direita secundária à hipoxemia crônica.

p.15
Fisiopatologia da DPOC

Quais são os subtipos de enfisema pulmonar mencionados?

Presentes na tomografia de tórax, em cortes axiais, janela para parênquima.

p.11
Diagnóstico e Exames Complementares

O que a espirometria avalia no diagnóstico da DPOC?

A relação VEF1/CVF pós-broncodilatador.

p.16
Diagnóstico e Exames Complementares

Quando deve ser solicitada a gasometria arterial?

Quando a saturação parcial de O2 ao ar ambiente é inferior a 92%.

p.1
Definição e Características da DPOC

O que é a DPOC em relação à Insuficiência Cardíaca?

A DPOC é para o pulmão assim como a Insuficiência Cardíaca é para o coração, ambas são vias finais comuns para doenças respiratórias e cardiovasculares.

p.10
Sintomas e Quadro Clínico

Quais são os sintomas clássicos que devem levar à suspeita de DPOC?

Dispneia, tosse e aumento na produção de escarro.

p.19
Classificação e Estadiamento da DPOC

Como é feita a classificação sintomática e risco de exacerbações na DPOC?

Por meio das classificações GOLD A, B, C e D.

p.7
Sintomas e Quadro Clínico

Qual é o sintoma cardinal da DPOC?

Dispneia crônica e progressiva.

p.3
Definição e Características da DPOC

O que é a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)?

Uma doença comum, prevenível e tratável, caracterizada por sintomas respiratórios crônicos e limitação persistente ao fluxo aéreo.

p.17
Classificação e Estadiamento da DPOC

Qual é a classificação espirométrica para VEF1/CVF <0,7?

Avaliar VEF1 pós broncodilatador.

p.7
Sintomas e Quadro Clínico

Como a tosse é frequentemente vista nos pacientes com DPOC?

Como consequência do tabagismo, mesmo sem obstrução ao fluxo aéreo.

p.8
Definição e Características da DPOC

Quais são os fenótipos da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) mencionados?

Bronquite Crônica e Enfisema.

p.15
Sintomas e Quadro Clínico

Qual é a arritmia mais característica da DPOC?

Taquicardia atrial multifocal (TAM).

p.16
Diagnóstico e Exames Complementares

Qual é a importância do hemograma na DPOC?

Avalia a gravidade da doença e quantifica eosinófilos, que preveem a resposta ao corticoide inalatório.

p.18
Sintomas e Quadro Clínico

O que a escala de dispneia mMRC avalia?

O grau de dispneia em pacientes com DPOC.

p.5
Epidemiologia e Fatores de Risco

Como o tabagismo afeta a função pulmonar?

Pode acelerar a perda de função pulmonar.

p.25
Tratamento Farmacológico e Não Farmacológico

Qual é a evidência sobre o uso de corticoides inalatórios na DPOC?

Forte evidência a favor do uso, mas deve-se considerar o histórico do paciente.

p.7
Diagnóstico e Exames Complementares

O que a ausência de achados no exame físico indica sobre a DPOC?

Não exclui a DPOC.

p.21
Importância da Cessação Tabágica

Por que a cessação tabágica é importante no tratamento da DPOC?

É a única medida que contribui diretamente para a redução do declínio anual da VEF1 e tem impacto comprovado na sobrevida.

p.10
Diagnóstico e Exames Complementares

Quais são os principais achados clínicos da asma?

Não progressiva, inflamação eosinofílica, boa resposta ao corticoide inalatório.

p.7
Classificação e Estadiamento da DPOC

Por que a classificação binária em fenótipos da DPOC está em desuso?

Porque os fenótipos são intercambiáveis e diversos outros fenótipos têm sido descritos.

p.7
Classificação e Estadiamento da DPOC

Quais são alguns fenótipos da DPOC além dos tradicionais?

ASMA+DPOC, DPOC + apneia do sono, DPOC + bronquiectasia.

p.6
Sintomas e Quadro Clínico

Quais são as principais características da bronquite crônica?

Inflamação das vias aéreas, hipersecreção de muco, fibrose subepitelial, hipertrofia de músculo liso e neovascularização.

p.12
Fisiopatologia da DPOC

Qual é a característica do distúrbio ventilatório misto/combinado?

VEF1 reduzido, CVF muito reduzido e VEF1/CVF < 70%.

p.23
Tratamento Farmacológico e Não Farmacológico

Quais são os principais representantes dos LABA?

Formoterol, Salmeterol, Indacaterol e Olodaterol.

p.23
Tratamento Farmacológico e Não Farmacológico

Quais são os principais representantes dos LAMA?

Tiotrópio, Glicopirrônio e Umeclidínio.

p.13
Diagnóstico e Exames Complementares

Qual exame deve ser solicitado para quantificar VR e CPT?

Pletismografia, pois a espirometria convencional não é suficiente.

p.10
Diagnóstico e Exames Complementares

Qual exame deve ser realizado para confirmar o diagnóstico de DPOC?

Espirometria.

p.1
Fisiopatologia da DPOC

Qual é a natureza da obstrução nas vias aéreas na DPOC?

A obstrução é ao fluxo aéreo, especificamente EXPIRATÓRIA.

p.8
Definição e Características da DPOC

Como é conhecido o fenótipo do Enfisema?

Pink puffer (soprador róseo).

p.3
Epidemiologia e Fatores de Risco

Qual é o principal fator de risco para a DPOC?

O tabagismo.

p.3
Sintomas e Quadro Clínico

O que são exacerbações na DPOC?

Períodos de piora da doença.

p.4
Fisiopatologia da DPOC

O que é a alfa-1-antitripsina?

Uma proteína sintetizada pelo fígado que inativa a elastase neutrofílica.

p.24
Tratamento Farmacológico e Não Farmacológico

Quais são as opções de tratamento para pacientes em terapia tripla com exacerbações?

Roflumilast, macrolídeo (azitromicina) ou outras opções.

p.27
Tratamento Farmacológico e Não Farmacológico

Qual é o papel da corticoterapia crônica via oral no tratamento da DPOC estável?

Não tem papel, pois não apresenta benefícios e está associada a efeitos colaterais como hipertensão, diabetes e miopatia.

p.27
Tratamento Farmacológico e Não Farmacológico

Quais são as indicações para a ODP na DPOC?

PaO2 menor ou igual a 55 mmHg ou SatO2 menor ou igual a 88%; PaO2 entre 56-59 mmHg ou SatO2 89% com hipertensão pulmonar, cor pulmonale ou poliglobulia.

p.27
Tratamento Farmacológico e Não Farmacológico

Pacientes com DPOC e apneia obstrutiva do sono têm benefício de qual tratamento?

Uso de CPAP, que impacta na sobrevida e no risco de admissões hospitalares.

p.20
Classificação e Estadiamento da DPOC

O que deve ser considerado quando a classificação sintomática não coincidir?

Considerar a mais grave.

p.25
Tratamento Farmacológico e Não Farmacológico

Quais são as recomendações para o tratamento farmacológico da DPOC nos diferentes grupos?

Grupo A: Cessar tabagismo + Vacinação + Broncodilatador SOS; Grupo B: Broncodilatador (SABA ou SAMA) + Avaliar O2; Grupo C: Broncodilatador (LABA ou LAMA) + Reabilitação pulmonar; Grupo D: LAMA ou LABA + ICS.

p.4
Epidemiologia e Fatores de Risco

Quais fatores individuais podem contribuir para a DPOC?

Deficiência de alfa-1 antitripsina, asma, hiper-reatividade brônquica, tuberculose, HIV e baixo nível socioeconômico.

p.26
Tratamento Farmacológico e Não Farmacológico

A corticoterapia inalatória deve ser utilizada em monoterapia na DPOC?

NUNCA DEVE SER UTILIZADA EM MONOTERAPIA.

p.26
Tratamento Farmacológico e Não Farmacológico

Qual é a principal representante das xantinas?

A teofilina.

p.12
Epidemiologia e Fatores de Risco

Quais doenças estão associadas ao distúrbio ventilatório obstrutivo?

Asma, DPOC, fibrose cística, bronquiectasias.

p.10
Diagnóstico e Exames Complementares

Quem é mais comum de ter bronquiolite obliterativa?

Jovens não tabagistas com histórico de artrite reumatóide.

p.26
Tratamento Farmacológico e Não Farmacológico

Os medicamentos para hipertensão arterial pulmonar devem ser utilizados na hipertensão pulmonar secundária à DPOC?

Não, devem ser reservados para casos de hipertensão arterial pulmonar (HAP).

p.28
Tratamento Farmacológico e Não Farmacológico

Quais são os benefícios da bulectomia?

Melhora da dispneia, função pulmonar e tolerância aos esforços em pacientes selecionados.

p.28
Tratamento Farmacológico e Não Farmacológico

Qual é a sobrevida média pós-transplante pulmonar?

5,5 anos.

p.17
Classificação e Estadiamento da DPOC

Quais são os pontos de corte da classificação espirométrica?

VEF1≥80% do predito: LEVE (1); 80%>VEF1≥50% do predito: MODERADA (2); 50%>VEF1≥30% do predito: GRAVE (3); VEF1<30% do predito: MUITO GRAVE (4).

p.12
Diagnóstico e Exames Complementares

DPOC com resposta ao broncodilatador na espirometria significa que o paciente é portador de asma?

Não, não significa.

p.7
Sintomas e Quadro Clínico

Qual é a relação entre o surgimento de sintomas e a função pulmonar na DPOC?

Não guarda relação direta.

p.11
Diagnóstico e Exames Complementares

O que pode indicar valores abaixo de 0,7 para idosos?

Pode ser fisiológico.

p.26
Tratamento Farmacológico e Não Farmacológico

Quais são os efeitos colaterais associados ao uso de xantinas?

Palpitações, taquiarritmias, convulsões.

p.12
Fisiopatologia da DPOC

Como é caracterizado o distúrbio ventilatório restritivo?

VEF1 reduzido, CVF reduzido e VEF1/CVF normal.

p.6
Classificação e Estadiamento da DPOC

Como se diferencia a bronquite crônica simples da bronquite crônica?

A bronquite crônica apresenta obstrução fixa ao fluxo aéreo.

p.8
Sintomas e Quadro Clínico

Qual é a prevalência de Cor pulmonale nos fenótipos?

Mais comum na Bronquite Crônica e menos comum no Enfisema.

p.6
Fisiopatologia da DPOC

Quais são os dois polos da DPOC?

Bronquite crônica e enfisema.

p.28
Tratamento Farmacológico e Não Farmacológico

Para quem é bem indicada a cirurgia de redução volumétrica pulmonar?

Pacientes com enfisema extenso, predominante em campos pulmonares superiores, especialmente aqueles com VEF1≤20% do predito e baixa tolerância aos esforços pós-reabilitação.

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Fisiopatologia da DPOC

Qual é a principal característica do enfisema pulmonar?

Destruição da citoarquitetura pulmonar e coalescência dos espaços aéreos.

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Tratamento Farmacológico e Não Farmacológico

O que significa a sigla LAMA?

Long-Acting Muscarinic Antagonist (Antagonista Muscarínico de Longa Ação).

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Epidemiologia e Fatores de Risco

A DPOC pode se desenvolver em pessoas com baixa carga tabágica?

Sim, a DPOC pode se desenvolver mesmo em indivíduos com carga tabágica menor, indicando um caráter genético importante.

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Reabilitação Pulmonar e Cuidados Adicionais

Qual é a importância da reabilitação pulmonar na DPOC?

É uma parte complementar do tratamento farmacológico, especialmente nos grupos B e C.

p.4
Epidemiologia e Fatores de Risco

É possível ter DPOC sem tabagismo?

Sim, mas geralmente são casos mais leves.

p.4
Epidemiologia e Fatores de Risco

Qual é a relação entre o tabagismo e o desenvolvimento da DPOC?

Apenas cerca de 20% dos tabagistas desenvolverão a doença.

p.8
Sintomas e Quadro Clínico

Como se compara a dispneia entre Bronquite Crônica e Enfisema?

Na Bronquite Crônica, é tardia; no Enfisema, é precoce.

p.24
Tratamento Farmacológico e Não Farmacológico

Quais pacientes se beneficiam do uso de macrolídeos?

Não tabagistas e enfisematosos com baixo risco cardiovascular.

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Tratamento Farmacológico e Não Farmacológico

Qual é a recomendação para aferições de oxigênio em pacientes com DPOC?

Realizar duas aferições em um período de três semanas.

p.23
Tratamento Farmacológico e Não Farmacológico

Quais são os principais representantes dos ICS?

Budesonida e Fluticasona.

p.10
Diagnóstico e Exames Complementares

Quais sintomas podem indicar tuberculose como diagnóstico diferencial?

Febre vespertina e sudorese noturna.

p.10
Diagnóstico e Exames Complementares

Quais são os achados clínicos da insuficiência cardíaca?

Cardiomegalia e congestão pulmonar.

p.24
Tratamento Farmacológico e Não Farmacológico

Quando considerar o uso de LABA + CI na DPOC?

Para pacientes exacerbadores com eosinofilia sérica ou histórico de asma.

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Fisiopatologia da DPOC

Quando suspeitar de deficiência de alfa-1-antitripsina?

Em enfisema em paciente jovem, enfisema panlobular de predomínio basal, hepatopatia inexplicada ou histórico familiar de DPOC precoce.

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Diagnóstico e Exames Complementares

Qual é a diferença entre o diagnóstico da bronquite crônica e do enfisema?

Bronquite crônica é diagnóstico clínico, enquanto enfisema é diagnóstico anatomopatológico.

p.10
Diagnóstico e Exames Complementares

Qual é a característica da panbronquiolite difusa?

Predomínio em pacientes do sexo masculino e não tabagistas.

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Tratamento Farmacológico e Não Farmacológico

A sinvastatina previne exacerbações em pacientes com risco aumentado?

Não previne e não tem outras indicações para terapia com estatinas.

p.27
Tratamento Farmacológico e Não Farmacológico

Quando a Bilevel Domiciliar deve ser considerada?

Para pacientes internados por insuficiência respiratória crônica agudizada com hipercapnia diurna persistente (PaCO2 ≥ 52 mmHg).

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Epidemiologia e Fatores de Risco

Quais condições podem causar distúrbio ventilatório restritivo?

Doenças fibrosantes e deformidades graves da caixa torácica.

p.23
Tratamento Farmacológico e Não Farmacológico

Quais são os principais representantes dos SABA?

Fenoterol e Salbutamol.

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Tratamento Farmacológico e Não Farmacológico

O que significa a sigla SAMA?

Short-Acting Muscarinic Antagonist (Antagonista Muscarínico de Curta Ação).

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Tratamento Farmacológico e Não Farmacológico

O que é a broncoscopia intervencionista?

É um procedimento endoscópico que utiliza válvulas endobrônquicas unidirecionais ou coils para reduzir o volume pulmonar em pacientes com enfisema e hiperinsuflação refratária.

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